Estimativa da ANP contempla unidades de produção flutuantes e fixas
A ANP estima que 96 unidades de produção serão descomissionadas nos próximos cinco anos – dez FPSOs ou FSOs, 12 plataformas flutuantes e 74 fixas, informou a agência ao PetróleoHoje. Cerca de dez unidades devem ser descomissionadas até o final de 2021, segundo previsão do superintende de Exploração da ANP, Raphael Moura.
Entre elas está a P-15, que operava nos campos de Marimba e Piraúna, na Bacia de Campos, e cujo programa de descomissionamento de instalação (PDI) foi parcialmente aprovado pela ANP – faltando ainda aval para a destinação do sistema submarino. A semissubmersível de produção está será leiloada pela Petrobras, junto à P-7 e P-12 – esta última já com PDI aprovado.
Em seu atual plano de negócios (2020-24), a Petrobras prevê descomissionar 18 plataformas: P-12, P-7, Cação 1, Cação 2, Cação 3, P-15, FPSO Piranema Spirit, P-33, P-32, P-26, P-37, FPSO Capixaba, Oeste de Ubarana, P-18, P-19, P-20, P-35 e Biquara. Dentre elas, somente as seis primeiras tiveram PDI aprovado pela ANP, que analisa cinco programas, considerando-se o da P-15.
Em abril, a ANP publicou a Resolução nº 817/2020, que define regras para o descomissionamento de instalações de E&P, o procedimento de devolução de áreas à agência reguladora (com inclusão na Oferta Permanente) e a alienação e reversão de bens.
Elaborada em parceria com a Marinha do Brasil e o Ibama, a norma deve viabilizar, de acordo com a agência, pelo menos R$ 26 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos.