Número total de embarcações de apoio offshore em águas nacionais encerrou junho em 372 embarcações, segundo dados da Abeam
A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou junho com 372 embarcações, sendo 339 de bandeira brasileira e 33 de bandeiras estrangeiras, segundo o relatório mensal da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam). A publicação aponta que 91% da frota no Brasil correspondem a barcos de bandeira nacional e 9% de outras bandeiras. Em maio, a frota era formada por 367 barcos de apoio, dos quais 330 de pavilhão nacional e 37 de outros países. Em comparação a dezembro de 2015, foram desmobilizadas 161 embarcações de bandeira estrangeira e incorporadas 90 de bandeira brasileira.
O setor estima que cerca de 40 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira. Nem todas as unidades estão em operação, pois o relatório inclui embarcações que podem ou não estar amparadas por contratos, estar no mercado spot, em manutenção ou mesmo fora de operação.
De acordo com a publicação, a frota ao final de junho era composta por 47% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 174 barcos. Outros 21% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 78 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 44 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de junho, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 52 unidades (apenas duas estrangeiras), seguida pela Starnav, que totalizou 40 barcos de apoio offshore com bandeira nacional, número que inclui rebocadores construídos e equipados para desempenhar função de embarcações LH no apoio marítimo.
A CBO manteve 32 embarcações em sua frota, ambas de pavilhão nacional. Segundo o relatório, 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira. Já a DOF/Norskan tinha nesse período 21 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e três estrangeiras.