Segundo o comunicado, serão desenvolvidos conjuntamente planos de navios inteligentes e tecnologias que não agridem o meio ambiente, incluindo navios de gás natural liquefeito (GNL) e novos sistemas de navegação por satélite, embarcações prontas para uso polar e outros equipamentos marítimos sofisticados.
As duas partes também disseram que sua cooperação fortalecerá ainda mais o “compartilhamento de informações do mercado global de construção naval” e promoverá o desenvolvimento estável e saudável da fabricação de equipamentos marítimos.
A indústria global de construção naval foi severamente afetada pela pandemia do COVID-19 e os pedidos em todo o mundo caíram 50%.
No entanto, a CSSC informou que está com um desempenho melhor do que o esperado e registrou um aumento de pedidos de 34,2%, elevando sua participação de mercado para 30,4%.
Os navios aumentaram de tamanho rapidamente nos últimos dez anos, já que as transportadoras buscam maximizar seus recursos e transportar o máximo de carga possível para atender à crescente demanda global. Isso significou mais mega-navios nos oceanos do mundo, cujas maiores frotas podem transportar até 24 mil TEUs.
Embora isso permita que as transportadoras cheguem a novos mercados e movimentem mais carga, causou uma tensão nos terminais de contêineres, pois eles vêem o tráfego de embarcações cair, mas ao mesmo tempo precisam lidar com mais carga, o que significa que o equipamento deve ser atualizado.