Plataforma afretada pela Petrobras está pronta para receber os módulos, segundo a companhia malaia responsável pela construção
A última campanha de docagem seca no FPSO Anna Nery foi concluída pela Yinson na sexta-feira (25/6), informou a companhia malaia em comunicado divulgado no mesmo dia. A plataforma está pronta para a integração dos módulos, que estão planejados para serem içados a bordo nos próximos meses.
“Estamos satisfeitos com este marco importante, e esperamos o progresso contínuo do FPSO Anna Nery (…) Apesar da pandemia de Covid-19, a entrega dos itens de longo prazo (equipamentos, produtos ou sistemas que são identificados no estágio inicial de um programa) ao nosso subcontratado para o topside e ao nosso estaleiro na China estão ocorrendo conforme planejado”, afirmou a Yinson em comunicado e no Linkedin.
O FPSO Anna Nery está previsto para iniciar operação no campo de Marlim, na Bacia de Campos, a partir de 2023, junto à plataforma Anita Garibaldi, que está sendo construída pela Modec. As duas unidades substituirão as nove plataformas que operam nos campos de Marlim e Voador, cujo descomissionamento está previsto para ser concluído em 2025.
As atividades fazem parte do projeto de revitalização de Marlim e Voador, que prevê que os FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi sejam interligados a 77 poços (14 novos e 63 remanejados das unidades que serão desativadas). A estimativa é que a produção dos campos saia de 45 mil boe/dia para 153 mil boe/dia com a entrada em operação das plataformas.
Tanto Marlim quanto Voador fazem parte do pacote de desinvestimentos da Petrobras, que procura vender 50% de seus 100% de participação no Polo Marlim, formado pelos dois ativos, Marlim Leste e Marlim Sul. O polo entrou em fase não vinculante em dezembro do ano passado.
Recentemente, a Palfinger fechou contrato para fornecer três parachoques flutuantes pneumáticos para operações ship-to-ship do FPSO Anna Nery. Os parachoques servem para manter distância entre a plataforma e outros navios ou cais e evitar danos.