A ideia é que o Estaleiro Rio Grande faça o desmantelamento da plataforma e a siderúrgica, que possui usinas em Charqueadas (RS) e Sapucaia do Sul (RS), atue na destinação final do aço.
O Estaleiro Rio Grande, administrado pela Ecovix, e a Gerdau estabeleceram uma parceria para disputar o bid de descomissionamento da P-32, unidade do sistema de produção de Marlim. A entrega de propostas está marcada para o dia 29 de junho.
A ideia é que o estaleiro faça o desmantelamento da plataforma e a siderúrgica atue na destinação final do aço. A Gerdau possui usinas em Charqueadas (RS) e Sapucaia do Sul (RS), que estão localizadas a 334 km de distância do ERG.
Segundo Ricardo Ávila, diretor operacional da Ecovix, a atividade de descomissionamento “pode se tornar um negócio de longo prazo”, tendo em vista que a Petrobras possui 26 unidades de produção a serem desmobilizadas. Atualmente, a empresa possui grau médio de risco de integridade junto a petroleira.
“As atividades de descomissionamento e de apoio à construção de estruturas de geração eólica offshore são dois pilares do plano de recuperação judicial da Ecovix”, disse Ávila.
Eólica offshore
Sobre as oportunidades que podem surgir com o mercado de eólica offshore, o diretor da Ecovix pontuou que a falta de regulação vem impedindo o avanço dos projetos. Segundo ele, o ERG possui infraestrutura capaz de fabricar torres e estruturas metálicas para a implantação dos parques de geração em alto mar.
“Deve acontecer no médio prazo. Temos conversado com players do mercado, já recebemos visitas”, afirmou. De acordo com o Ibama, o Rio Grande do Sul possui 22 pedidos de licenciamento ambiental para projetos de geração eólica offshore.