O ‘Poder Infinito do Mar’

  • 18/12/2023

Falado, cantado, adorado pela maioria, perigo à vista, eis o mar, de poder quase infinito, e que o homem talvez na sua vã limitação não consegue alcançar a amplitude deste grande corpo de água salgada cercado por terra, que deveria ser obrigatório contemplá-lo, respeitá-lo e, acima de tudo, ter consciência de vez que o lixo mata as espécies de fauna e flora marinha, suas cores vibrantes e inigualáveis. Temos um importante patrimônio existente nas águas nacionais, que a sociedade não se atreve a explorar tanto, além dos minerais. O cluster marítimo nacional não se restringe à exploração de recursos e à produção de petróleo e gás. A descarbonização passa por aí. “Tanto mar, invés de nos separar, nos uniu”, — disse em um dos seus livros, o empresário e navegador brasileiro Amyr Klink, — que tem todo know-how para falar de mar.

O Brasil possui 7.367 quilômetros de linha de costa, sem levar em conta os recortes como as baías, e as reentrâncias. A Marinha do Brasil já falou várias vezes da Economia Azul, o desenvolvimento que vem do mar. A necessidade urgente de criar uma mentalidade marítima no Brasil.

Mas, voltando para terra firme, gente que ama o mar, e vê o quanto de oportunidades ele oferece, o quanto pode empreender sob a égide do mar, emprego, renda, desenvolvimento econômico sustentável, acabam de criar a Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar), braço dentro do Sindicato Nacional da Indústria da Construção da Indústria e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).

João Azeredo (Foto Paulo Botelho – divulgação Abeemar )

Motivação? Muitas. — O mar está para a Indústria Naval & Offshore, mas é infinito em possibilidades, um leque de oportunidades o bojo do desenvolvimento sustentável e a excelência da Economia do Mar brasileira, impulsionando a inovação, a capacitação e a cooperação entre seus agentes, para contribuir de forma significativa para o crescimento econômico, a geração de empregos, a sustentabilidade ambiental e o avanço tecnológico do país — lembra o seu presidente-executivo João Augusto Azeredo.

Há um vácuo enorme para uma entidade tipo a Abeemar com enfoque moderno, que lide com temáticas como transição energética, inovação e governança, além disso a Economia do Mar abrange diversas áreas, onde a Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore é a principal fornecedora de ativos, mas tem aí a indústria das embarcações voltadas para a Pesca, Turismo, Náutica, e muito mais.

— O desenvolvimento de ações que movimentem o setor de construção naval e offshore, o qual gerará um círculo vicioso do bem. Ações que possam ser implementadas de maneira efetiva — destaca Azeredo.

— Partindo de uma base estruturada de associados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção da Indústria e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e seus líderes — observa.

O propósito já está lançado: convergir e integrar empresas grandes, médias e pequenas para maximizar o potencial da Economia do Mar e o encadeamento produtivo rumo ao desenvolvimento sustentável, gerando mais riqueza, renda e emprego para o Brasil. Criar uma convergência de políticas reais de interesses comuns de toda a sociedade.

 

A visão é muito ampla: um trabalho que possa ser reconhecido como o principal agente de transformação positiva e no desenvolvimento da Economia do Mar brasileira, alavancando a competitividade, a responsabilidade ambiental e a geração de negócios de seus associados, uma rede de parcerias do bem, visando um futuro sustentável e resiliente.

O público-alvo são as empresas de pequeno, médio e grande porte, que buscam crescimento, inovação e sustentabilidade em setores relacionados à economia marítima e nas atividades relacionadas ao mar no Brasil, como: Exploração e Produção de Recursos Naturais Offshore; Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore; Transporte Marítimo; Portos e Terminais Portuários; Máquinas e Equipamentos; Energia Marítima Renovável; Pesca, Aquicultura e Turismo Costeiro; Serviços etc.

Impacto positivo: a Economia do Mar está relacionada a todas ODS da ONU.

Valores: Visão de longo prazo; Inovação; Sustentabilidade; Capacitação; Integridade; Capacitação; Excelência.

Transparência: Regimento Interno; Canal de Denúncia; Código de Ética e Conduta; LGPD.

Os associados terão vários benefícios, e está no foco uma lista de ações a curto prazo que podem trazer muitas contrapartidas.

Fonte: Portal e TV Fator Brasil
18/12/2023|Seção: Notícias da Semana|Tags: , |