No dia 06 de novembro, o Diretor de Engenharia Naval (DEN) – Vice-Almirante (EN) Rogério Corrêa Borges acompanhado do Coordenador Geral de Programas Estratégicos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) – Vice-Almirante (RM1) Antonio Reginaldo Pontes Lima Junior , do Diretor de Gestão de Programas da Marinha (DGePM) Contra-Almirante Marcelo da Silva Gomes, do Coordenador de Implementação de Programas da Marinha, Contra-Almirante (RM1) André Novis Montenegro  e do Gerente do Projeto NPo “Almirante Saldanha” na EMGEPRON, Capitão de Mar e Guerra (Refº) Archimedes Francisco Delgado, realizou uma visita técnica ao projeto do novo Navio Polar “Almirante Saldanha”, tendo sido recebido pelo novo Presidente do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA)  Sr. Antony Maria.

Comitiva da Marinha e EMGEPRON visita projeto do Navio Polar “Almirante Saldanha”

  • 02/12/2024

O evento constou de uma apresentação feita pelo Gerente do Projeto da POLAR 1 Construção Naval SPE Ltda, Engenheiro Maicon Batista Pinto, do progresso e dos principais aspectos de engenharia e construção do Navio, seguida de  visita às instalações industriais do Estaleiro, onde a comitiva pôde observar os blocos que compõem a estrutura do Navio em diversas fases da construção, desde o corte de chapas até a montagem e edificação, culminando com a ida ao cais de edificação, onde dois blocos que comporão a futura Praça de Máquinas já estão unidos e posicionados nos respectivos berços.

O NPo “Almirante Saldanha” terá deslocamento de 6808 toneladas e cerca de 103 metros de comprimento, hangar para duas aeronaves de hélice rotativa UH-17, autonomia de 70 dias e tripulação de 95 pessoas, incluindo 26 pesquisadores. Com entrega prevista para o primeiro semestre de 2026, o NPo substituirá o NApOc “Ary Rongel” nas OPERANTAR, com capacidades superiores, possibilitando a redução do tempo necessário para o reabastecimento da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), com a inclusão de guindastes modernos e de maior capacidade de carga e de manobra do navio; maior segurança na aproximação à praia, para desembarque de material e de pessoal, em função dos sofisticados sistemas de navegação e de controle; e a ampliação da área passível de ser visitada pelos pesquisadores, incluindo as regiões oceânicas e terrestres.

Nesta fase de construção já foram gerados cerca de 600 empregos diretos e 6.000 indiretos, além de fortalecer a indústria naval brasileira e a base tecnológica associada, uma vez que o índice de conteúdo nacional do Navio é próximo de 50%.

Fonte: Marinha do Brasil / Emgepron