Maior campo do país, no pré-sal da Bacia de Santos, recebe duas novas plataformas ainda este ano
O campo de Lula tem 52 poços ainda a serem completados, de acordo com o COO da Galp, Thore Kristiansen. Dos 153 poços previstos no atual plano de desenvolvimento do ativo, 101 foram completados e 92 estão em operação, sendo 50 produtores e 42 injetores.
Sete FPSOs operam no maior campo do país, no pré-sal da Bacia de Santos: Cidade de Angra dos Reis, Cidade de Itaguaí, Cidade de Mangaratiba, Cidade de Maricá, Cidade de Parati, Cidade de Saquarema e P-66. Todos já atingiram o plateau de produção, rendendo à sócia da Petrobras 100 mil bopd.
Ainda neste ano, começarão a produzir em Lula a P-67 e a P-69. Segundo Kristiansen, é possível que a última plataforma, cuja integração está sendo concluída no Brasfels (RJ), extraia o primeiro óleo antes da P-67, que chegou ao Rio este mês.
“Ainda há alguns trabalhos a fazer e procedimentos regulatórios antes da plataforma [P-67] ser instalada em sua locação final”, observou o executivo durante conferência com analistas.
De acordo com dados mais recentes da ANP, o campo de Lula produziu 1,107 milhão de boed no mês de maio.
Uirapuru
Em junho, durante a 4ª rodada de partilha da produção, a Galp adquiriu a área de Uirapuru, com fatia de 14%, em parceria com a ExxonMobil e a Equinor, ofertando excedente em petróleo de 75,49%.
“Nossa equipe de geólogos está muito confiante em relação ao potencial do ativo, e esse também foi o caso de nossos parceiros no consórcio”, assinalou o CEO da portuguesa, Carlos Gomes da Silva.
Uirapuru fica próximo ao BM-S-8 e é adjacente à área de Norte de Carcará, onde a Galp detém atualmente participações de 17% e 20%, respectivamente.