Último dos seis FPSOs replicantes ficou novamente fora do Plano de Negócios da Petrobras
Mais uma vez, a plataforma P-71 ficou de fora do Plano de Negócios da Petrobras. No entanto, as obras de conversão do casco do FPSO seguem normalmente na China, e a previsão é que sua integração ao topside ocorrerá no primeiro semestre de 2020 no Estaleiro Jurong Aracruz (ES), informou a Petrobras à BE Petróleo.
A reportagem perguntou à estatal qual será o destino da unidade depois de pronta, mas a Petrobras não respondeu à questão.
A P-71 é o último dos seis FPSOs replicantes contratados pela companhia. Inicialmente, a unidade teria seu casco construído pelo grupo Ecovix, no Estaleiro Rio Grande (RS), mas o contrato foi cancelado.
Dentre os demais replicantes, os que estão em operação são a P-66, na área de Lula Sul, e a P-69, em Lula Extremo Sul, no pré-sal da Bacia de Santos.
A P-67 passa por reparos na Baía de Guanabara antes de se dirigir ao campo de Lula Norte, enquanto a P-68 é integrada no Jurong Aracruz e a P-70, construída na China.
A Petrobras reiterou que os contratos assinados com o Ecovix para construção dos cascos da P-72 e P-73 – que faziam parte do pacote original de oito FPSOs replicantes – foram cancelados
Parte dos módulos dessas plataformas chegou, porém, a ser construída, gerando atualmente custos de armazenamento e manutenção para a Petrobras com fornecedores.
A BE Petróleo questionou a companhia sobre o futuro desses equipamentos, mas a petroleira não respondeu à pergunta.