Petrobras define detalhes de sistemas de produção que entrarão em operação em 2024
A Petrobras lançará no primeiro semestre de 2020 licitações para contratar os FPSOs para os projetos Búzios 6 e Sergipe-Alagoas águas profundas, ambos programados para entrar em operação em 2024.
A tendência é que a contratação da plataforma do campo da área da cessão onerosa, no pré-sal de Santos, seja feita sob o modelo de EPC (Engenharia, Suprimentos e Construção), enquanto que a de Sergipe-Alagoas deve ser contratada pelo modelo BOT (Build Operate Transfer) – embora não esteja descartada a contratação de uma unidade própria.
Os novos FPSOs foram inseridos no cronograma de projetos do planejamento estratégico da petroleira para o período 2020-2024. Procurada pelo PetróleoHoje, a Petrobras não deu maiores esclarecimentos.
A estratégia de contratação de unidades próprias será implantada a partir do modelo de “FPSO de referência”, em elaboração pela petroleira. A meta é selecionar uma única empresa para fazer a integração, procurement (suprimentos) e construção, facilitando a gestão das interfaces na construção.
O estudo de FPSO de referência está direcionado a um porte de unidades variando de 150 mil bopd a 180 mil bopd.
No momento, a Petrobras tem três licitações no mercado para o afretamento FPSO: Mero 3, Itapu e Parque das Baleias, que tem como único proponente a Yinson e segue em aberto há meses, sem definição.