Projeto em águas rasas da Bacia de Campos tem primeiro óleo previsto para o final de 2020
A Equinor e a Heerema concluíram o trabalho de instalação da jaqueta da segunda fase do projeto de desenvolvimento da produção do campo de Peregrino, na Bacia de Campos. A operação teve início no dia 8 de dezembro, marcando as primeiras atividades voltadas à implantação do novo módulo do ativo de águas rasas.
As empresas aguardam, agora, a chegada do topside e o módulo de habitação da unidade construída pela Heerema para dar continuidade aos trabalhos.
Na última semana de dezembro, a UMS Olympia, da GranIHC, seguirá para o campo, onde executará a operação de hook up e comissionamento da jaqueta. O contrato da UMS, que está parada no Porto do Açu (RJ), foi iniciado há cerca de uma semana. O flotel foi afretado por oito meses firmes, com quatro opções de prorrogação de um mês.
A jaqueta da fase 2 chegou ao Brasil há duas semanas, rebocada pela Heerema. Batizada Peregrino C, a plataforma fixa atuará ao lado de outras duas jaquetas (A e B) e o FPSO Peregrino.
A entrada em operação da segunda fase de Peregrino está programada para o final de 2020. O campo está em operação desde 2011, produzindo atualmente 61 mil bpd de óleo e 139 mil m³/d de gás.
A segunda fase de Peregrino exigirá investimentos de US$ 2,4 bilhões. A projeção é que a nova etapa adicione volume recuperável de mais de 250 milhões de barris ao ativo, cuja concessão é válida até 2040.