SBM prevê que o Brasil responderá por quase metade das novas encomendas mundiais no período
A SBM Offshore prevê que 15 dos 35 potenciais novos contratos de FPSOs nos próximos três anos no mundo serão firmados no Brasil. Em segundo lugar está o offshore africano, com seis possíveis novos contratos de plataformas. O cenário foi apresentado a analistas de mercado na quinta-feira (13/2).
A frota global da holandesa é composta por 15 plataformas, sendo que sete estão no Brasil: os FPSOs Espírito Santo, Anchieta, Capixaba, Cidade de Paraty, Cidade de Ilhabela, Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema. Recentemente, as participações da Constellation nas última cinco foram compradas pela empresa.
Em dezembro do ano passado, a SBM fechou contrato com a Petrobras para construir e operar o FPSO de Mero 2 (Sepetiba). O início de produção da plataforma está previsto para 2023, e a SBM vai operar a unidade por 22,5 anos.
De acordo com estudo da Energy Maritime Associates (EMA), os investimentos em FPSOs no Brasil devem chegar a US$ 28,4 bilhões até 2024, quase um terço do total global no período (US$ 98,9 bilhões).
O atual plano de negócios da Petrobras prevê a instalação de 13 FPSOs neste quinquênio: a P-70, que produzirá no campo de Atapu em 2020; Mero 1 e Sépia (2021); Marlim 1, Búzios 5 e Lula Oeste (2022); Parque das Baleias, Mero 2 e Marlim 2 (2023); e Búzios 6, Mero 3, Sergipe Águas Profundas e Itapu (2024).
]Entre outros projetos com newbuilds por vir no Brasil nos próximos anos estão os de Carcará (Equinor, 2023-2024) e Gato do Mato (Shell, possivelmente em 2024).
Dentre as plataformas mencionadas, sete já estão contratadas (além da P-70, que é uma unidade própria da Petrobras): Mero 1, Sépia, Búzios 5, Marlim 1 e Carcará, com a Modec; Mero 2 (SBM); e Marlim 2, com a Yinson