Subsidiária da Petrobras vende navios antigos e estuda aquisição de novas embarcações
A Transpetro concluiu, no final de julho, a venda dos navios Dylia e Grajaú às empresas Holborn Shipping Inc. e Livramento à Alpha Ship Trading LLC.
As alienações de navios da companhia, sobretudo aqueles mais antigos, como os três vendidos — construídos entre as décadas de 80 e 90 –, são parte do plano de gestão ativa da frota da subsidiária da Petrobras.
“Essa técnica de gestão tem sido cada vez mais importante em face dos avanços tecnológicos e às demandas crescentes para diminuição de emissão de gases, que vêm não somente diminuindo a competitividade dos navios antigos, como restringindo a idade limite de operação dos mesmos”, explicou a Transpetro ao PetróleoHoje.
A última avaliação técnica e econômica realizada nesse sentido indicou a venda de outros três navios: Norma, construído em 1982, Neusa (1983) e Gurupi (1987). Todos estão com processos de alienação em andamento.
O plano de gestão também considera oportunidades de novas incorporações que agreguem valor aos negócios da empresa. Entre as opções de aquisição estão navios novos (construção), de segunda-mão e afretamento a casco nu, de acordo com a condição do momento do mercado e do melhor resultado dos estudos econômicos.
A frota da Transpetro atualmente é composta por 50 navios. Estaleiros brasileiros como o Atlântico Sul (EAS), Mauá e Vard tiveram participação importante na fabricação de navios da companhia, por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da empresa. O último deles, Portinari, foi entregue pelo EAS no ano passado.
O Plano de Negócios (PNG) 2019-23 da Transpetro prevê a contratação de 13 navios no período.