Projeto de construção de navios-patrulha de 500 toneladas (NaPa 500 BR), está em fase de detalhamento no centro de projetos de navios com apoio técnico da Emgepron. Previsão de conclusão desta etapa é dezembro deste ano.
A Marinha pretende anunciar, nos próximos meses, os avanços de seus programas e projetos estratégicos, que compõem o núcleo do poder naval. Além do programa de fragatas classe Tamandaré (PFCT) que está em fase de preparação para construção das quatro unidades, a força naval avalia que o Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos (Prohidro), cuja RFI (request for information) foi divulgada em março, foi bem recebido para a obtenção de novos navios hidroceanográficos.
O Prohidro abrange um navio de apoio antártico (NApAnt) e um navio hidroceanográfico (NHO). “Esse estudo está sendo analisado e logo teremos resposta ao mercado a respeito da construção e obtenção desses dois novos navios hidroceanográficos”, adiantou na última semana, o almirante de esquadra Cunha, diretor-geral do material da Marinha, durante apresentação do PFCT, no Clube Naval, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, ele disse que o Pronapa, projeto de construção de navios-patrulha de 500 toneladas (NaPa 500 BR), está em fase preliminar no centro de projetos de navios (CPN). Nesta fase de detalhamento, o projeto está em cooperação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). A previsão de conclusão do trabalho desse projeto pelo CPN é dezembro de 2020. “O desafio é viabilizar o projeto do ponto de vista orçamentário e financeiro”, contou o almirante Cunha.
O Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper) abrange a obtenção de navios-escolta, navios de apoio logístico, navios anfíbios e é onde está inserido o programa de fragatas classe Tamandaré. Os quatro novos meios contratados no PFCT têm objetivo de renovar a esquadra, cujos navios-escolta está com idade avançada, a maioria com mais de 40 anos de operações.
O novos meios previstos nesses programas e projetos para a renocação da esquadra constam no plano estratégico da Marinha (PEM 2040), que traz ações que a força naval pretende executar que estão condicionadas por documentos como a política e estratégia nacional de defesa, além da política naval.