O Estaleiro Navship concluiu mais uma docagem de classe, desta vez do Stim Star Brasil. O WSV (Well Stimulation Vessel) chegou em Navegantes (SC) no início de abril para a sua primeira docagem de classe, necessária ao atingir 5 anos de operação.
Com todas as atividades no estaleiro concluídas, a embarcação realizou no último final de semana testes no mar catarinense, seguindo para o Rio de Janeiro no domingo (02). O Stim Star Brasil é operado através de uma parceria entre a Bram Offshore e a Halliburton, sendo uma embarcação complexa que desenvolve ações de estimulação em poços de petróleo.
Construído no próprio Estaleiro Navship e entregue em 2016, o Stim Star Brasil possui 95,10 metros de comprimento por 20,21 metros de boca e propulsão azimutal. Em seu convés principal há uma planta de estimulação instalada, dotada de uma infinidade de equipamentos que são monitorados e operados de uma sala de controle exclusiva.
A principal operação de uma embarcação de estimulação (WSV) consiste em injetar produtos químicos nas linhas de produção para facilitar e/ou desobstruir o escoamento dos hidrocarbonetos, aumentando a produção do poço. As atividades a bordo do Stim Star Brasil exigem perícia por parte da tripulação, que utiliza o Posicionamento Dinâmico (DP2) da embarcação para alcançar maiores níveis de exatidão nas operações. Por outro lado, técnicos e engenheiros da Halliburton buscam operar de forma segura uma vasta gama de produtos químicos em elevadas pressões de trabalho, incluindo ácidos.
A Halliburton, uma empresa com sede nos Estados Unidos, opera várias embarcações WSV ao redor do mundo. O Stim Star Brasil foi construído com base no Stim Star IV, ambas construídas sobre projeto da Edison Chouest Offshore. No Brasil, a Halliburton atua na estimulação de poços da Petrobras através do Stim Star Brasil em um contrato de serviço firmado até 2024.