Representantes da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides) visitaram, nesta quarta-feira (06), o Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), em Barra do Riacho, em Aracruz. A empresa de Singapura venceu a concorrência e irá construir o Navio de Apoio Antártico (NAPANT) para a Marinha Brasileira. A estimativa é que sejam criados 600 empregos diretos nas obras e outros 6 mil empregos indiretos.
A visita técnica contou com a presença do secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffman; do subsecretário de Estado de Atração de Investimentos e Negócios Internacionais, Gabriel Feitosa; e da gerente de Novos Negócios, Christiane Vargas. A comitiva foi recebida pelo diretor-presidente do Estaleiro Jurong Aracruz, T. Guhan.
“Aproveitamos a oportunidade para realizar visita técnica às instalações da Jurong para estreitar o relacionamento entre o Governo do Estado e a empresa. O recente anúncio sobre a construção do navio de apoio chega em ótimo momento para economia do Estado capixaba, já que será o início da contratação de mão de obra local, além de movimentar o setor de petróleo e gás e o mercado de descomissionamento de plataformas. A empresa faz parte do Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo, o Invest-ES, disse.
O Estaleiro Jurong Aracruz foi o vencedor da licitação, superando os finalistas Kership S.A.S e Damen Shipyards/Wilson Sons Estaleiros. A empresa está instalada no município de Aracruz e faz parte do grupo Jurong Shipyard Pte Ltd (JSPL) de Singapura, que tem como especialização a construção de plataformas para exploração de petróleo e gás em alto mar.
Invest-ES
O Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Espírito Santo (Invest-ES), regulado atualmente pela Lei Nº 10.550/2016, e posteriores alterações, é instrumento de política pública eficaz, eficiente, efetiva e que tem por objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos do Espírito Santo, estimulando a realização de investimentos, a implantação e a utilização de armazéns e infraestruturas logísticas existentes, renovação tecnológica das estruturas produtivas, otimização da atividade de importação de mercadorias e bens e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.