A primeira Navalshore Amazônia, que acontece em Manaus até esta sexta-feira (26), foi celebrada pelo diretor-geral da Reintjes no Brasil, André Dias Galvão. O executivo afirmou em conversa com a Portos e Navios que o setor naval fluvial na região Norte precisava de um espaço de interação entre os representantes empresariais do setor.
“A feira nos surpreendeu muito positivamente. Existia por parte dos clientes um desejo grande de ter um ambiente onde o armador, o estaleiro e os principais fornecedores estivessem juntos”, explicou. Segundo Galvão, o deslocamento até cidades como o Rio de Janeiro, por exemplo, tornava difícil a presença de todos. Agora, há um espaço na região Norte onde todos podem negociar diretamente com equipes maiores.
O ambiente diferenciado de uma feira de negócios está possibilitando ótimas oportunidades. “Foi o que aconteceu hoje. O armador veio, sentou com o estaleiro, definiu previamente o que precisava na potência da embarcação dele e veio aqui conosco ver o equipamento adequado”, comemorou. “Saímos com os acordos assinados. Esse é o diferencial. O mercado da região Norte permite que os negócios sejam fechados de maneira mais rápida”, explicou, sem detalhar qual é o cliente.
A Navalshore Amazônia também ofereceu uma outra vantagem. Propiciou que a prospecção de empresas pudesse acontecer com maior facilidade, já que muitas estiveram presentes no mesmo ambiente de parceiros em potencial. “Estamos acompanhando na prática empresas do Sudeste fazendo essa seleção ao vivo”, afirmou. Para Galvão, o próximo passo é tornar esse tipo de espaço mais frequente, permitindo que essa troca de informações e parcerias seja permanente.