Emgepron lança edital de revitalização do NT Almirante Gastão Motta

  • 11/08/2023

Navio-tanque da Marinha do Brasil, que atua no abastecimento de combustível no mar, passará por plano de manutenção para modernização e aumento de vida útil. Abertura de envelopes ocorrerá em outubro.

A Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) lançou, na última quarta-feira (9), uma licitação para contratação de serviços de engenharia para o navio-tanque (NT) Almirante Gastão Motta (G23), da Marinha do Brasil. O certame vai ser realizado em modo de disputa fechado e abrangerá docagem e desdocagem do navio, com a reparação naval para restabelecer a integridade estrutural. A abertura dos envelopes está marcada para o próximo dia 17 de outubro.

O edital também prevê a reparação e/ou substituição dos tanques de colisão AV e AR, do sistema de proteção catódica, manutenção e/ou substituição das válvulas de fundo e válvulas dos sistemas da embarcação. A lista inclui ainda a substituição de trechos de redes de diversos sistemas do navio, preparação de superfícies, pintura e manutenção mecânica da linha de eixo, hélice, bosso, sistema do hélice de passo controlado (HPC) e engrenagem redutora do navio.

No final de julho, uma delegação de associados da Câmara Setorial de Equipamentos Navais, Offshore e Onshore da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (CSENO/Abimaq) visitou o navio-tanque, no Rio de Janeiro. O objetivo foi avaliar oportunidades de negócio em atendimento às demandas da modernização da embarcação militar, que passará por esse plano de manutenção geral (PMG).

A modernização seguirá um modelo com a Emgepron capitalizada abrindo consulta pública aos estaleiros interessados, com especificações do que precisará ser feito no PMG da embarcação. O navio foi construído no antigo estaleiro Ishikawajima, no Rio de Janeiro, e incorporado à esquadra da Marinha do Brasil em 1991. A modernização tem como objetivo aumentar a vida útil do meio naval. O NT Gastão Motta atua no abastecimento de combustível no mar para aumento da autonomia das embarcações da esquadra.

Fonte: Portos e Navios – Danilo Oliveira