HOUSTON – Um dos grandes momentos efetivos de negócios aqui em Houston, durante a feira OTC, foi a assinatura de um memorando de intenções entre a tradicional empresa brasileira EBSE, a maior caldeiraria privada do país, com uma experiência de mais de 110 anos no mercado de petróleo, e o também tradicional grupo mexicano Cotemar, com 46 anos de atuação no mercado e foco em manutenção e serviços de embarcações no Golfo do México. O contrato foi assinado na presença da Diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, do Gerente Executivo da companhia, Wagner Victer, e do Gerente de Suprimentos da empresa, Alexandre Alves. Além deles, vários executivos das duas empresas estiveram presentes, além do presidente da Firjan, Luiz Caetano.
O contrato foi assinado pelo presidente da EBSE, Marcelo Bonilha, e pelo presidente do Grupo Mexicano, Alejandro Villareal. Ele prevê uma atuação no setor de manutenção offshore com uso de embarcações especiais para estas operações. Seja na manutenção, seja em serviços diversos nos setores de logística das plataformas, seja em serviços ambientais. São operações que a Cotemar faz para a empresa estatal PEMEX, a maior companhia de petróleo do México. Pelo acordo, a Cotemar e a EBSE atuarão não só no mercado brasileiro, como no mercado mexicano, como a construção de jaquetas, um dos perfis que a EBSE domina com grande experiência.
Não há como não reconhecer um novo perfil da Petrobrás, incentivando seus fornecedores, reconhecendo o valor de cada serviço prestado a ela. Foi importante a decisão da Petrobrás neste evento, aqui sob o comando da diretora de exploração, Sylvia dos Anjos, ao abrir a sala especial da empresa estatal na OTC para ser uma espécie de testemunha ocular da história do nascimento de uma união entre duas grandes empresas de alcance internacional, numa parceria que pode agregar muito conhecimento entre elas, com reflexos para o desenvolvimento do mercado tanto do México, como do Brasil. Aqui, a Petrobrás andou três casas pra frente.
Marcelo Bonilha disse que o acordo com a Cotemar vai trazer bons resultados para as duas companhias: “Acredito que esta nova parceria da EBSE será muito produtiva. Temos uma boa experiência em formar joint venture com empresas internacionais em várias frentes de nossa grande atuação, que sempre traz boas experiências para toda nossa equipe, para todos os profissionais que lá estão na fábrica. Estamos sempre em busca de negócios que agreguem ao nosso escopo, trazendo novos conhecimentos às nossas equipes de profissionais. Quero aproveitar, se você permite, para agradecer a atenção especial da diretora Sylvia, do Alexandre Alves e do Wagner Victer, que agiram profissionalmente com o maior respeito, mostrando uma face importante da Petrobrás, que mostra uma evolução no relacionamento com os seus fornecedores“.
Para conhecer melhor o parceiro internacional da EBSE, vale dizer que o grupo mexicano tem uma longa experiência, operando e oferecendo soluções completas para exploração e produção offshore (E&P) com padrões internacionais. Entre outras certificações, o grupo conquistou o Great Place to Work (GPTW) pelo quarto ano consecutivo por promover políticas e práticas que melhoram a qualidade de vida dentro de sua organização. Da mesma forma, e também pela quarta vez consecutiva, foi reconhecida como uma das 10 Melhores Empresas para Trabalhar para Mulheres no México 2024, na categoria de empresas com mais de 6.500 funcionários. Hoje, a empresa tem mais de 15 embarcações atuando no Golfo do México.
A experiência e a sua infraestrutura neste trabalho torna o grupo mexicano estratégico para o mercado brasileiro e para o próprio mercado mexicano para a EBSE. A nova parceria é mais adequada para capitalizar as oportunidades oferecidas pelo setor energético aos dois países.
Alejandro Villareal também comemorou a assinatura do acordo com a EBSE: “Vamos levar a experiência brasileira para o México e a nossa para o Brasil. São dois países que se completam em muitos fatores. E esta química é importante, principalmente para o desenvolvimento de negócios. São culturas diferentes, mas como disse, complementares. Acredito quer seja o início de bons ventos para os nossos times, que também ganharão com a experiência que a EBSE pode nos trazer. Vamos esperar o desenvolvimento deste embrião que, tenho certeza, crescerá forte e cheio de vida.”
