Renata Baruzzi citou contratação da FPSO de Barracuda-Caratinga entre projetos que precisarão ser revistos. Ela acredita que cronogramas dos processos para Albacora, Seap, Marlim Sul e Marlim Leste estão dentro da margem prevista.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou, nesta terça-feira (13), que a empresa está se ajustando ao novo patamar dos preços do petróleo no cenário internacional, assim como as demais empresas do setor. Durante coletiva sobre os resultados do 1º trimestre, Magda garantiu que não haverá cortes de projetos no momento. A diretora executiva de engenharia, tecnologia e inovação, Renata Baruzzi, ressaltou que a otimização de gastos não afetará os projetos de contratação de plataformas que estão em andamento, mas deverá trazer ajustes para os projetos que precisam ser revistos.
Renata citou o FPSO de Barracuda-Caratinga, entre os que a empresa pretende repensar todo o projeto. Esse processo de licitação foi cancelado pela companhia, em fevereiro deste ano, e voltou para a mesa de planejamento. Uma das alternativas que será estudada para este caso, segundo Renata, é o reaproveitamento de plataformas previstas para descomissionamento. “Para Barracuda e Caratinga, estamos voltando para a prancheta. Temos 3 plataformas para descomissionar nos próximos dois anos e então avaliamos a possibilidade de reaproveitar uma plataforma”, disse a diretora durante a coletiva.
A diretora lembrou que os custos desses projetos envolvem não apenas a plataforma, mas também a parte de subsea, poços e arranjos submarinos, por exemplo. Em relação à Albacora, Renata disse que o prazo da licitação não foi alterado e que não há perspectiva de adiamento porque o projeto já foi lançado ‘enxuto’. Já o projeto de Seap (Sergipe Águas Profundas) foi adiado por dois meses, mas está dentro da margem que a companhia traçou para este certame. Segundo Renata, o mesmo acontece com Marlim Sul e Marlim Leste (P 86). “Não temos perspectiva de atrasar esses projetos”, afirmou Renata.