As obras físicas do Vard Promar, localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape, estão praticamente concluídas. Recentemente, o empreendimento recebeu o guindaste Goliaths, com capacidade de içamento de blocos com até 300 toneladas. O gigante, importado da China com investimento de US$ 15 milhões, é uma das últimas etapas da construção do empreendimento, orçada em R$ 350 milhões. Além disso, o grupo conclui a construção de um segundo refeitório, incluído no projeto recentemente. As obras tiveram início em 2011.
Em paralelo as obras físicas, o Vard Promar acelera a produção de navios. O EP-3, como está sendo chamado o primeiro navio gaseiro (usado no transporte de GLP, o gás de cozinha) construído pelo empreendimento em Pernambuco será lançado ao mar (onde passará pela fase de ajustes) em junho. A previsão é de que a encomenda seja entregue à Transpetro, subsidiária da Petrobras, e responsável pela encomenda, em dezembro.
“Além desses já demos início em solo pernambucano a construção do quarto gaseiro. Pelo contrato com a Petrobras devemos entregar todos os oito navios até 2017. Então, ano que vem entregamos três, em 2016 dois e em 2017 o último”, contou o presidente do Vard Promar, Miro Arantes. O estaleiro pernambucano faz parte da divisão Vard, o braço offshore do grupo italiano Fincantieri, referência na construção naval mundial.
O Vard Promar também deve intensificar as contratações de funcionários este ano. A previsão é de que até o fim do ano mais 500 trabalhadores passem a integrar a equipe do estaleiro, que já conta com mil funcionários. Entre eles, está o operador de equipamentos, Josinaldo Alves da Silva. Há pouco mais de um ano trabalhando no empreendimento ele diz ter encontrado um local para ficar.
“Eu vim montar um equipamento aqui, conheci o projeto e decidi participar de uma seleção. Um tempo depois fui contratado. Eu gosto da profissão e do que faço”, afirma. Morador de Palmares, devido o novo emprego ele se mudou para Ponte dos Carvalhos com a mulher e o filho. “Eu trabalhei em vários lugares, inclusive na Líbia. Ao menos agora estou em um endereço fixo”, diz.
Fonte:Diário de Pernambuco/Rochelli Dantas