Atividades de descomissionamento no segmento de exploração e produção (E&P) do Brasil demandarão R$70,2 bilhões (US$13,3bi) entre 2025 e 2029, segundo projeção da ANP.
Serão R$13,7 bilhões em 2025, R$14,8 bilhões em 2026, R$11,7 bilhões em 2027, R$12,8 bilhões em 2028 e R$17,2 bilhões em 2029.
A maior parte dos aportes (R$47bi) será voltada a instalações na bacia de Campos. Os demais destaques são as bacias de Sergipe (R$10bi), Santos (R$5bi), Potiguar (R$3bi), Ceará (R$2bi), Espírito Santo (R$2bi) e Recôncavo (R$1bi).
As demais bacias com atividades previstas são Solimões, Paraná, Camamu, Amazonas, Alagoas e Tucano Sul.
Os investimentos discriminados por atividade são os seguintes:
– R$46,7 bilhões destinados ao abandono permanente de poços
– R$10,4 bilhões para remoção de linhas
– R$8,55 bilhões para desmobilização de plataformas
– R$1,91 bilhão para arrasamento de poços
– R$1,18 bilhão para recuperação ambiental
– R$1,01 bilhão para remoção dos demais equipamentos do sistema submarino
– R$425 milhões para remoção de instalações associadas a unidades de produção terrestres
A Petrobras é a principal demandante de serviços de descomissionamento no país. Seu plano de negócios prevê um capex de US$9,9 bilhões para remover dez plataformas, recolher 2.000km de linhas e abandonar 420 poços até 2029.
Além da Petrobras, possuem planos de descomissionamento aprovados pela ANP as seguintes companhias: Eneva, Galp Energia, Petrosynergy, Ubuntu Engenharia, PRIO, Alvopetro, Sonangol, Brava Energia, Trident Energy, Imetame, Seacrest, Vipetro Petróleo, Shell e SDP Sudeste Distribuidora de Petróleo.



