Felizmente não passou de um susto, mas a mobilização da Marinha brasileira mostrou que há uma preocupação justificada em termos de segurança. Na noite deste sábado (dia 30), a existência de uma caixa com material suspeito de ser explosivo a bordo da plataforma petrolífera do Frade, na Bacia de Campos, a 230 km de Macaé, mobilizou três embarcações para a região.
Foram enviados os navios patrulha Amazonas e Gurupá e a corveta Barroso, além de equipes de mergulhadores de combate, fuzileiros navais, policiais federais e Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio. Foi formado ainda um gabinete de crise, e a Amazonas assumiu, na madrugada de domingo, as operações na plataforma, cuja produção foi interrompida.
Na manhã deste domingo (dia 1), exames de raio X constataram que se tratava de material inerte e sem dispositivo detonador. Foi aberto inquérito sobre o incidente, com previsão de conclusão em 90 dias. A Marinha divulgou uma nota afirmando que o alarme falso não causou nenhum incidente além da paralisação da operação. Segundo o comunicado, a tripulação está pronta retomar as atividades na plataforma e aguarda apenas a autorização oficial.