As despesas anuais com perfurações offshore no Oriente Médio e na África podem atingir US$ 17 bilhões em 2016. O aumento dos custos, de 25% na comparação com os gastos de 2012, deve-se ao crescimento de descobertas offshore nas regiões, o que deve puxar investimentos em atividades de exploração, segundo o último relatório da GBI.
De acordo com a consultoria, as despesas com perfurações offshore na região devem saltar de US$ 13,56 bilhões em 2012 para US$ 17,03 bilhões em 2016. Durante esse período, a expectativa é que as despesas atinjam, no acumulado, US$ 77,3 bilhões, um aumento de aproximadamente 22% em relação ao período 2007-2011.
Os gastos com perfurações devem aumentar em todos os países da região, com destaque para os países da África ocidental. A atividade crescente em países inseridos recentemente na indústria de perfurações offshore, como Serra Leoa e Libéria, contudo, pode gerar uma futura concorrência com os países da África ocidental, que já estão estabelecidos no setor.
Gana, com 16 descobertas offshore entre 2008 e 2012, é vista como um dos países com maior potencial de exploração de petróleo e gás. Apenas Angola, com 22 descobertas durante o mesmo período, está à frente.