Cerca de 81 milhões de toneladas de carga passaram pelas vias interiores nacionais. Isso significa um crescimento de 1,4% em comparação a 2011, quando foram transportados 79 milhões de toneladas. O dado é do Anuário Estatístico Aquaviário da ANTAQ, divulgado em 28 de fevereiro, na sede da Agência, em Brasília. O transporte de granéis sólidos correspondeu a 71% dos 81 milhões de toneladas. Os granéis líquidos ficaram com 16%. A carga geral conteneirizada, com 7%. O transporte de carga solta registrou 5% do total.
A Região Hidrográfica Amazônica foi a que mais transportou em vias interiores no ano passado: 58% do total de cargas, ou 51,6 milhões de toneladas. A navegação interior da região transportou 10,4 milhões de toneladas. O longo curso transportou 20,9 milhões de toneladas. A cabotagem, 20,3 milhões de toneladas. Dos produtos transportados, mercadorias como combustíveis e óleos minerais totalizaram 2,2 milhões de toneladas, e a soja movimentada na região totalizou 4,9 milhões de toneladas.
Minério de ferro
O estudo apontou também que o minério de ferro liderou o ranking de mercadorias transportadas na navegação interior em 2012. Foram 4,2 milhões de toneladas. Em 2011, esse número foi de 5,3 milhões de toneladas. A soja aparece em segundo. No ano passado, foram transportados quatro milhões de toneladas na navegação interior. Em 2011, foram 4,2 milhões de toneladas. Na terceira posição, está o grupo enxofre, terras e pedras, gesso e cal, com três milhões de toneladas. Em 2011, foram 2,6 milhões de toneladas transportados.
Frota
Em 2012, a frota da navegação interior brasileira registrou 1.864 embarcações. Isso corresponde a um crescimento de 14,5% em relação a 2011, quando esse número ficou em 1.628. Desse total, 79% operam no transporte longitudinal de carga, 16% prestam serviço no transporte de travessia e 5% operam no longitudinal de passageiros e misto. No ano passado, houve um aumento da capacidade de carga na navegação interior de 22,41%.
