Excesso de capacidade de carga dos navios é um dos desafios que podem ser enfrentados em 2015, informa Richard Greiner, sócio da Moore Stephens Shipping. Será necessário acelerar o sucateamento de navios mais antigos e os operadores de frotas devem perceber que existem navios suficientes em operação caso contrário o valor dos fretes vai cair ainda mais.
Além de super capacidade de cargas outro desafio o aumento da regulamentação do transporte marítimo, principalmente a regulação do controle de emissões atmosféricas, é outro item no topo da lista das preocupações para 2015.
Atrair investidores (private equity) para investir a longo prazo na modernização da frota é uma das metas, demonstrando a viabilidade do investimento num momento em que investimentos de curto prazo são a opção.
Os custos de operação das frotas vão aumentar, em 2015, com o impacto dos custos para atender as novas regulamentações. Existe a possibilidade de que o preço do petróleo aumente mais rápido que o valor dos fretes, ao longo do ano.
É esperado o aumento da taxa de risco para financiamento de novas construções para evitar as disputas entre armadores e estaleiros que já ocupam as mesas de trabalho das empresas internacional de arbitragem, evitando que mais empresas sigam o triste caminho da falência como ocorreu, no final de 2014, com a OW Bunker.
“A atividade de transporte marítimo é volátil e espera a melhoria da estabilidade política e uma economia global mais forte. Não deve superestimar sua habilidade de suportar crises. O maior risco não é definir metas muito altas e não alcança-las, é definir metas muito baixas e alcança-las”, disse Richard Greiner.