Rebatendo as recentes notícias veiculadas por grande parte da mídia, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, diz que não há crise na construção naval e que as demissões relacionadas à paralisação de obras no Comperj, incluindo montagem e construção de equipamentos, atingem empresas que contratam trabalhadores metalúrgicos o que explica informações divulgadas pelo Sindicato dos Trabalhadores, no Estado do Rio de Janeiro.
“Os estaleiros brasileiros trabalham com contratos de dois grandes programas de construção de navios”, esclarece Rocha, o Promef – Programa de Modernização da Frota e Expansão de Frota, contatado pela Transpetro, com obras até 2020, e o Prorefam – Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo, também com obras até 2020, contratado por empresas privadas que venceram licitação da Petrobras para prestação de serviços de apoio marítimo que incluem suprimentos, reboque e posicionamento de plataformas e apoio a operações submarinas”.
Rocha, informa que os estaleiros brasileiros empregam 79 mil pessoas, diretamente, segundo as estatísticas de fevereiro de 2015. “A construção de navios e plataformas de petróleo prosseguem normalmente. A carteira de encomendas dos estaleiros, divulgada pelo Sinvaval semestralmente, apresenta 324 embarcações em construção, ao final de 2014, entre navios de diversos tipos, plataformas de petróleo e sondas de perfuração”, destaca Ariovaldo Rocha.