A redução das atividades de perfuração no mundo e as incertezas no mercado brasileiro de óleo e gás geraram um desequilíbrio no segmento de embarcações de apoio offshore, que passa por um momento de sobreoferta. A análise é da Solstad Offshore, que aponta que as taxas de afretamento de PSVs já não cobrem os custos de tripulação no mercado spot. A empresa acredita que o mercado precisa ajustar seus preços para que as diárias voltem a ser sustentáveis.
As contrações de AHTSs, que também passam por um momento de baixa, dependem de novos afretamentos pela Petrobras, além de uma retomada do mercado de exploração em geral.
A situação é melhor no caso dos CSVs (barcos de apoio à construção offshore), que têm o maior peso na frota da Solstad (19 em operação e um em construção). A empresa prevê que 2015 será um ano de forte atividade em função de contratos já firmados.
A companhia assinala, no entanto, que o cancelamento e postergação de projetos poderão afetar esse mercado, mas destaca que a perspectiva de longo prazo para o segmento subsea ainda é bastante sólida.
No primeiro trimestre, a Solstad fechou com a Subsea 7 a extensão por um ano do contrato de afretamento do PLSV Normand Seven a partir de setembro. Essa é a primeira de cinco opções de extensão do contrato. A embarcação tem contrato com a Petrobras até 2018.