A Aker Solutions registrou receita de NOK 8 bilhões (US$ 990 milhões) no segundo trimestre deste ano, queda de 1% em relação ao mesmo período de 2014. O resultado estável foi possível graças ao desenvolvimento de grandes projetos no Brasil, África e Noruega.
“A indústria está lutando para lidar com o atual cenário de instabilidade. Ainda assim, em meio a essa turbulência, a Aker Solutions conseguiu manter sua receita em relação a um ano atrás. E fizemos bom progresso em projetos da Angola e Brasil à Noruega”, disse o CEO da companhia, Luis Araújo, nesta quarta-feira (15/7).
Na mesma base de comparação, o lucro da empresa caiu 46%, de NOK 388 milhões (US$ 47,6 milhões) para NOK 209 milhões (US$ 25,6 milhões). Já o Ebitda da empresa no período foi de NOK 547 milhões (US$ 67,2 milhões), uma baixa de 10% em relação ao registrado no 2T14 (NOK 609 milhões/US$ 75 milhões).
A Aker fechou NOK 3,4 bilhões (US$ 420 milhões) em contratos no trimestre, incluindo um de EPC e manutenção com a ExxonMobil. Além disso, a empresa assinou contratos para desenvolver estudos sobre desenvolvimento de projetos offshore na Malásia, Austrália e Golfo do México. No final do último trimestre, a empresa tinha NOK 44 bilhões (US$ 5,4 bi) de pedidos em carteira.
No segmento subsea, em particular, a empresa teve bom desempenho, registrando receita de NOK 4,82 bilhões (US$ 592 bi), crescimento de 3% em relação ao segundo trimestre de 2014. Projetos no Brasil, Angola e Congo puxaram o aumento. Na área de Field Design, que engloba as áreas de engenharia e Manutenção, Modificações e Operações (MMO), a receita da companhia caiu 3%, para NOK 3,3 bilhões (US$ 410 milhões).
Futuro
Nos próximos anos, a expectativa é que as margens de lucro permaneçam estáveis na área e engenharia e se recuperem gradualmente no segmento de MMO. “Estamos avaliando oportunidades na área de MMO no Brasil, onde nosso backlog está basicamente concentrado no pré-sal”, observou Araújo.
