A Seadrill negocia para ser o braço operador das sondas que serão construídas no projeto da Sete Brasil. O grupo norueguês não abre mão de ter participação nos ativos, mas não revela o número total de unidades que poderia vir a assumir. Entre as exigências da Petrobras para aprovação do plano de reestruturação da Sete Brasil está a participação de uma empresa de perfuração para operação das unidades.
Além da Seadrill, também atuavam como sócio-operadores no projeto original da Sete Brasil a Etesco, com cinco unidades, Odebrecht (cinco), Queiroz Galvão (três), Odfjell (três) e Petroserv (duas). Ao contrário do grupo norueguês e da Odebrecht, as demais empresas não têm interesse de retomar o negócio.
As negociações com a Sete Brasil foram intensificadas há cerca de três meses e estão sendo conduzidas pela Seadrill Brasil, com o apoio da holding. A norueguesa tem carta branca para tocar as negociações e está capitalizada para investir na aquisição de novas unidades.
O plano de reestruturação da Sete Brasil segue sendo discutido com a Petrobras. A proposta é de que das 28 sondas contratadas para operar para a petroleira, até 2020, apenas 15 unidades sejam mantidas sob a tutela da Sete Brasil, havendo também a opção de outras quatro que ficariam sob o comando da Odebrecht e grupos japoneses.