O Brasil foi responsável por oito acordos de EPC fechados no upstream mundial no segundo trimestre de 2015, liderando o ranking global com 29% das transações na área. Os dados são do Energy Industries Council (EIC), que divulgou que, no total, foram fechados 49 acordos no upstream mundial no período, sendo 28 de EPC, nove de FEED (Front End Engineering Development) e 12 de SURF (subsea, umbilicais, risers e flowlines).
O número das transações globais no upstream é 20% maior do que o registrado no primeiro trimestre do ano, mas 71% menor do que o total do segundo trimestre de 2014. No Brasil, cinco acordos de FEED foram feitos pela joint venture formada pela BJC Heavy Industries e a Cosco para a construção de 24 módulos de compressão da P-66, quatro módulos para a P-68, P-69 e P-67, cada, e oito módulos para a P-70 e P-71.
Além disso, dois contratos foram fechados com a China Offshore Oil Engineering Company (COOEC) para a fabricação de equipamentos e integração nas áreas de Berbigão, Lula Norte, Sururu e Atapu Oeste. A PGN também contratou o consórcio formado entre Fluor, Construcap e CFPS para o trabalho de EPC do gasoduto e do sistema de coleta de gás do campo de Gavião Branco, na Bacia do Parnaíba.
O principal acordo de FEED no Brasil no segundo trimestre foi entre a Technip e o estaleiro Jurong para os serviços de engenharia da conversão de um FPSO que será utilizado em Libra. Dentre os acordos de Surf, ganha destaque o contrato entre a McDermott e a Queiroz Galvão para a engenharia e a instalação de linhas flexíveis nos campos de Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos. As linhas serão fornecidas pela GE Oil & Gas.
Total de acordos mundial
Levando em consideração os grandes contratos fechados no upstream, midstream e downstream mundial, o total foi de 100 acordos no segundo trimestre, queda de 17% na comparação com o primeiro trimestre do ano e diminuição de 39% em relação ao mesmo período de 2014.