Fontes empresariais comentam, com tristeza, o fim das operações da empresa de navegação Maestra. Criada há cinco anos pela Triunfo Participações, a empresa não gerou os resultados esperados. A Maestra iniciou atividades com muito entusiasmo, e, além de dois navios nacionais, afretou dois estrangeiros. Começar a operar com quatro navios é algo expressivo.
Diante de resultados modestos, o grupo Triunfo Participações – que tem interesses em estradas pedagiadas e terminais – optou por paralisar os serviços na cabotagem. Os dois navios nacionais estão parados e os dois estrangeiros já foram devolvidos a seus donos. Fala-se em perda superior a R$ 100 milhões.
Os empresários do setor acham que o governo deveria analisar a questão e ver que o negócio da navegação não está atraente, em comparação com outras atividades. Assim, o fim da Maestra é a prova de que o programa Pró-Cabotagem, que ganha pó nas gavetas federais, deveria ser posto em prática de imediato ou, no mínimo, rediscutido.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta