Os acionistas que controlam a CBO e os estaleiros Oceana e Aliança resolveram desmobilizar as unidades localizadas no estado do Rio de Janeiro. O Aliança Offshore, em São Gonçalo (RJ), deixa de operar. O estaleiro Aliança, em Niterói (RJ), paralisa atividades até junho de 2016.
Atualmente, a CBO, tem contrato para construir em sua unidade de Itajaí (SC), o estaleiro Oceana, seis AHTS, com garantia de afretamento à Petrobras. Duas dessas embarcações seriam construídas no Aliança e foram remanejadas.
Tanto a CBO quanto o estaleiro Aliança e sua unidade fabril foram adquiridos ao Grupo Fischer em outubro de 2013 pelas gestoras Vinci Partners e P2 Brasil — associação entre a Pátria Investimentos e o Grupo Promon. O Oceana nasceu verticalizado, modelo adotado também pela CBO.
O Estaleiro Aliança ocupa uma área de 60 mil metros quadrados na rodovia BR-101 em Niterói, às margens da Baía de Guanabara. O estaleiro Oceana ocupa um terreno de 310 mil metros quadrados em Itajaí, e emprega mais de mil pessoas. Esta unidade tem capacidade para construir até seis navios por ano. A CBO possui uma frota constituída de um AHTS, um MPSV 3500, três RSV, quatro PSV 4500, 11 PSV 3000 e um OSRV.