A Petrobras demandará entre 30 e 40 embarcações por ano entre 2016 e 2018 para apoiar atividades de exploração e produção na Bacia de Santos.
A estimativa consta do Estudo de Impacto Ambiental do Teste de Longa Duração (TLD) e Sistemas de Produção Antecipada (SPA) de Libra, submetido ao Ibama. A previsão é utilizar 34 embarcações este ano, quando serão feitas 758 viagens, e 37 em 2017 e 2018, em que estão programadas 1.157 viagens por ano, para apoiar não só as atividades em Libra como outras operações na bacia, a fim de otimizar a utilização da frota, “sem que que haja distinção entre as atividades de perfuração e produção”, conforme o documento .
No TLD e quatro SPAs previstos serão usadas 13 embarcações, sendo sete AHTSs para fazer o pré-lançamento de linhas de ancoragem, ancoragem e retirada do FPSO Pioneiro de Libra; um PLSV para interligar e recolher linhas flexíveis e umbilicais; um RSV para realização de inspeções; um navio aliviador para offloading; dois PSVs de carga geral para suprimento da unidade e um PSV para transporte de diesel.
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As embarcações farão até 1.030 viagens, utilizando o Porto do Rio como base de apoio. Segundo a Petrobras, não está previsto o uso da base de Niterói (Banit), porque a base não possui calado suficiente para as embarcações padrão de atendimento ao pré-sal.
Somente em situações pontuais, para carregamento de linhas, será utilizada a base de Vitória (ES), com estimativa de utilização máxima de 30 dias por ano. A base de Macaé (RJ) será utilizada em situações de contingência.