A frota de apoio marítimo brasileiro diminuiu novamente em junho, encerrando o mês com 409 embarcações, ante 414 em maio. Em relação a janeiro, a diferença é de quase 20 embarcações (-4,5%).
Mais de 70% da frota no mês passado (287) era de barcos de bandeira nacional ou inscritos no Registro Especial Brasileiro (REB). As informações são da Abeam. Entre os barcos que foram acrescentados à frota está o OSRV CBO Niterói, construído no Estaleiro Aliança, no Rio de Janeiro. A embarcação foi uma das classificadas em uma licitação da Petrobras que está em andamento. Outro barco novo é o FSV Baru Sinu, que tem contrato de oito anos com a petroleira.
Dos dez barcos excluídos da frota, oito têm bandeira estrangeira. Entre eles estão os AHTSs 18000 Maersk Trimmer e Traveller, da Maersk, e o FSV Propriá I, da Siem – cujos contratos com a Petrobras tinham previsão de término em 2018 –, além do PLSV Agile, que teve seu afretamento cancelado pela estatal este ano.
As principais classes de embarcações hoje no país são PSVs (161); LHs (63); AHTSs (61); e OSRVs (44). A empresa com maior número de barcos no Brasil é a Edison Chouest, com 53 unidades na frota. Na sequência estão a CBO (23), Starnav (20) e Tranship (20).