O Brasil dominará o mercado global de unidades de produção flutuantes entre 2016 e 2020, de acordo com a Douglas-Westwood (DW).
A consultoria acredita que a contratação do FPSO de Libra, que atuará na área no pré-sal da Bacia de Santos, será a unidade mais cara contratada este ano. A expectativa é que o mercado global de unidades flutuantes receba US$ 58 bilhões em investimentos até 2020.
Atualmente, a carteira de projetos da área está em US$ 47 bilhões, valor que deve cair para US$ 46 bilhões até o fim do ano – 2015 foi um ano fraco, com apenas quatro plataformas contratadas, pelo valor total de US$ 3 bilhões.
“Parece que chegamos ao ponto mais baixo da crise. Agora os operadores estão se ajustando à baixa no preço do barril e devem recomeçar a fazer encomendas no segundo trimestre do ano”, afirmou a DW.
Atualmente, a Petrobras está tentando contratar dois FPSOs de 180 mil barris/dia para Libra e Sépia. Recentemente, a DW também já havia informado que a contratação de serviços para o início da produção na área no pré-sal brasileiro iria ajudar o mercado global em 2016 e 2017.