A Aliança lançou nesta sexta feira seu primeiro rebocador portuário, o Aliança Minuano, casco 400, no Estaleiro Detroit, em Santa Catarina.
A embarcação, equipada com potentes propulsores azimutais, tem 32 metros de comprimento e uma capacidade de tração estática de 70 toneladas, que é o sonho de todas as estações de praticagem do Brasil, uma vez que o tamanho dos navios vem aumentando cada vez mais.
O contrato com o estaleiro prevê a construção de mais duas embarcações iguais, totalizando três, e que custarão R$ 90 milhões à empresa, a serem pagos com recursos de sua conta vinculada do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) administrado pelo BNDES.
A previsão de entrega dos mesmos é para esse ano ainda.
Após a compra da Hamburg Süd, empresa que controla a Aliança Navegação, pela Maersk, o caminho mais provável não somente desse rebocador mas dos outros dois que ainda serão entregues, é de serem operados afretados a casco nú para a Svitzer, empresa de reboque portuário e salvamento marítimo subsidiária do Grupo AP Møller Maersk.
Seria um movimento bastante natural e que em nada surpreenderia o mercado, já que não faria o menor sentido a Aliança agora criar im departamento de reboque portuário dentro da empresa, tendo uma empresa do Grupo que pode realizar esta atividade.
Mais do que isso, seria uma verdadeira mão na roda para as empresas do grupo, que possuem um grande concorrente pela frente chamada Wilson Sons, líder do reboque portuário no Brasil e até aqui imbatível neste tipo de operação.
Mais rebocadores por aqui significam empregos para os colegas que aguardam uma oportunidade.
A retomada de nosso crescimento promete e sem dúvida alguma grandes empresas como a Aliança e a Svitzer deverão desempenhar um grande papel neste momento.
Torcemos sempre para o sucesso de todos os que chegam para investir, acreditando em nosso país.