Entre os países fora da Opep, país ficará atrás apenas dos EUA em 2018, segundo o cartel
O Brasil será um dos principais atores no crescimento da produção de petróleo mundial em 2018 entre os países fora da Opep. Junto com a Rússia, Canadá, Casaquistão, Estados Unidos e Congo, o país deve contribuir para um crescimento anual na produção de 1,14 milhão de barris por dia no próximo ano. O país terá crescimento de aproximadamente 220 mil b/d, ficando atrás apenas dos EUA. México, China, Colômbia e Arzebaijão, por sua vez, produzirão menos.
Os dados constam do relatório mensal do cartel, divulgado nesta quarta-feira (12/7). No documento, o grupo revisou para baixo a previsão de crescimento da produção neste ano, para 800 mil barris/dia, entre os países não-Opep. A queda será puxada pelo desempenho do suprimento dos países desenvolvidos no segundo semestre deste ano.
O documento cita também que a produção de líquidos no país deve fechar 2017 em 3,38 milhões de barris/dia, crescimento de 240 mil barris em relação ao ano anterior. O crescimento deve vir do ramp-up dos sistemas de produção de Lula, Parque das Baleias, Roncador – 2, Sapinhoá, Tartaruga Verde e do TLD de Libra.
O relatório diz ainda que o Brasil representará mais de 50% do crescimento da demanda de óleo da América Latina em 2018. Em termos de derivados, óleo diesel e gasolina têm o maior potencial de crescimento, devido à demanda da indústria e transportes. No que se refere à produção, será o único país da região a apresentar crescimento.
O documento menciona também que Brasil e Rússia devem apresentar recuperação econômica no ano que vem, enquanto a China crescerá menos. No caso do Brasil, a previsão é de um crescimento de 1,5%. Para este ano, o documento cita um crescimento de apenas 0,5%, sem alterações em relação ao relatório de junho.
A previsão de crescimento da demanda mundial para este ano é de 1,27 milhão de barris/dia.