Seis empresas brasileiras de navegação disputam contratos de dois a quatro anos
A Petrobras qualificou 18 propostas de seis empresas brasileiras de navegação (EBN) na licitação para contratar OSRVs (barcos especializados na recuperação de óleo derramado). Estão na disputa a Asso Marítima, Bram Offshore, Bravante, CBO, Marlim e Wilson Sons Ultratug (WSUT).
No caso de embarcações com disponibilidade a partir de dezembro deste ano (tipo A), a Bram Offshore apresentou a taxa diária mais baixa (US$ 14.872,32) pelo afretamento dos barcos Amy Chouest, C-Aclaim, C-Admiral, C-Aggressor, C-Atlas e C-Ambassador por quatro anos.
Já a WSUT ofertou o melhor preço para barcos com entrega a partir de maio de 2018 (tipo B), propondo US$ 17.101,00/dia pelo Saveiro Gaivotas e Saveiros Albatroz por dois anos.
No terceiro grupo de propostas (tipo C, com disponibilidade em dezembro de 2018), quem saiu na frente foi, novamente, a Bram Offshore. A empresa pediu US$ 15.492,00/dia pela contratação do C-Sailor por quatro anos.
Não tiveram propostas qualificadas as empresas Olimpic Marítima, Oceanpact, Siem Offshore e Tidewater.
Negociação
Na segunda-feira (25/9), o grupo Wilson Sons informou que sua subsidiária WSUT negocia novos termos contratuais para oito PSVs afretados pela Petrobras.
De acordo com a companhia, entre as possibilidades estão a suspensão temporária dos contratos devido à redução da demanda, prorrogando os prazos originais desses acordos por um período igual ao da penalidade, e uma diminuição das taxas diárias das embarcações.
O grupo destacou sua classificação na concorrência de OSRVs da Petrobras e na licitação da petroleira para o afretamento de SDSV (embarcação de apoio a mergulho de águas rasas), ofertando os PSVs Mandrião e Pardela.