Clipping de notícias semanal com informações relevantes para o setor.
Cristiane Marsillac é nova presidente da Transpetro
Cristiane Marsillac foi eleita para ocupar a presidência da Transpetro. Ela substitui Antonio Rubens Silva Silvino, que presidia a Transpetro desde 2015 e que tem mais de 40 anos de carreira na Petrobras. O conselho de administração da subsidiária da Petrobras escolheu ainda Gustavo Santos Raposo para o cargo de diretor financeiro da empresa. Com mais de 25 anos no setor de navegação e portuário, Cristiane Elia de Marsillac foi CEO da Mercosul Line, do grupo CMA CGM, entre julho de 2016 e janeiro de 2020. Cristiane também ocupou cargo de diretora executiva na Prumo Logística (2014-2015) e na Bravante (2012-2014). Foi ainda sócia e diretora geral da Dock Brasil Engenharia e Serviços (2010-2012).
Stellar Banner Grounding: Vale Mobilizing Oil Spill Response Assets
Salvage and oil spill response assets are being mobilized to deal with the partially submerged Stellar Banner stranded off the coast of Brazil. The Brazilian Navy on Thursday met with representatives from Vale, salvor Ardent Global, and local government officials to go review the best course of action for the vessel, which remains aground approximately 60 miles from São Luís.
Países asiáticos podem atrasar encomendas de plataformas à Petrobras
Os efeitos produzidos pela crise do coronavírus podem levar a Petrobras a deixar de receber até US$ 10 milhões por dia. Essa ‘perda’ diária, dizem especialistas, seria causada pelos atrasos na entrega de plataformas. Sete embarcações foram encomendadas pela estatal a estaleiros da Ásia, principalmente na China, Cingapura e Coreia do Sul, os três países mais afetados pela epidemia até agora.
Surto do coronavírus pode atrasar a construção de FPSOs na China em até um ano, aponta Rystad
O impacto do surto do coronavírus no setor de óleo e gás não vai afetar apenas as exportações de óleo para a China, mas também deve atrasar a construção de navios-plataformas (FPSOs) nos estaleiros do país asiático. A conclusão é da empresa de pesquisa e inteligência energética Rystad Energy. A estimativa é que os projetos devem ser postergados entre três a seis meses. Mas se a epidemia se agravar, os atrasos podem aumentar para nove ou até 12 meses.
VLOC sofre avaria e corre risco de naufrágio a 100Km da costa do MA
O navio MV Stellar Banner, classe VLOC (very large ore carrier), sofreu avaria no casco e passa por uma operação, nesta quarta-feira (26), para evitar seu naufrágio a 100 quilômetros da costa de São Luís (MA). Fontes ouvidas pela Portos e Navios relataram que o comandante pediu apoio de terra após verificada a entrada de água nos seus compartimentos de carga e indicada possibilidade de fissura no casco.
Procurada pela reportagem, a Vale informou que foi comunicada pela empresa sul-coreana Polaris, proprietária e operadora do navio, que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA), na noite de segunda-feira (24), já fora do canal de acesso ao porto. Até o momento, a Vale não informou nem o volume de minério nem a quantidade de combustível a bordo do navio, que tem capacidade para transporte da ordem de 300 mil toneladas de minério.
De acordo com a Vale, a Polaris também reportou que, por medida de precaução, os 20 tripulantes foram evacuados com segurança e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís. “Como operadora portuária, a Vale está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas", disse a Vale em nota.
A proprietária do Stellar Banner explicou que um dos tanques sofreu alguns danos, mas ressaltou que todos os porões de carga se encontram intactos e que a situação está sob controle. De acordo com a empresa, o navio (300.660 Dwt) passará por inspeções para avaliação dos danos e uma empresa de resgate foi organizada para fins de contingência. A Polaris relata que a embarcação entrou em contato com o fundo do mar depois de partir da Ponta da Madeira aproximadamente às 21h30 do horário local do dia 24. O armador destacou que todos os membros da tripulação estão seguros e que não há contaminação. "Todas as autoridades foram acionadas de acordo com os procedimentos padrão", salienta a empresa em nota.
A Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), informou que, na manhã da última terça-feira (25), tomou conhecimento, por meio de uma agência marítima, de que o navio Stellar Banner apresentou um problema, ainda não identificado, nas proximidades da boia número 1 no canal da Baía de São Marcos, cerca de 32 milhas do Farol de Santana. Segundo a capitania, o incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. De acordo com a CPMA, o navio encontrava-se encalhado na tarde desta quarta-feira (26).
"Quatro rebocadores se deslocaram em direção ao navio para coletar mais informações e prestar apoio, caso necessário. A tripulação permanece em segurança na área à bordo dos rebocadores enviados. A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do incidente", informa a capitania.
Na manhã desta quarta-feira (26), ocorreu uma reunião com o agente marítimo, representante da Vale, autoridade portuária e com dois membros da empresa Ardent Global, contratada pelo armador para apresentar tão logo possível o plano de salvatagem desta embarcação. Um rebocador com material para conter possíveis danos ambientais foi enviado pela Vale ao local a fim de prevenir futuras possibilidades de vazamento.
Fonte: Portos e Navios – Danilo Oliveira
NOTA:
O SINAVAL lamenta mais este acidente com navios a serviço da Vale e continuará a acompanhar o noticiário sobre o assunto.
Em que pese o fato de, felizmente, desta vez não ter havido perdas de vidas humanas, as perdas materiais levam à reflexão de que, como ocorreu em 2011 com a primeira operação de carregamento de um navio da Vale em Porto da Madeira, no Maranhão, e com o naufrágio de outro grande navio na costa uruguaia em 2017 com várias mortes, este novo acidente com um navio construído na Ásia a serviço da Companhia é uma demonstração de que um produto estrangeiro aparentemente barato pode trazer sérios riscos para a empresa e para o Brasil.
A opção pela contratação de navios na Ásia a pretexto de serem mais baratos do que seus similares produzidos no Brasil deveria, em nosso entendimento, ser repensada. Essa reflexão pode, também, ser estendida à Petrobras, que decidiu adquirir suas plataformas na Ásia, em detrimento da indústria naval nacional, e já teve problemas com a qualidade do produto recebido, como ocorreu com a plataforma P-67.
Lembremos que aquela unidade, do tipo FPSO, depois de chegar da China em julho de 2018, passou por reparos demorados na Baía de Guanabara antes de entrar em serviço no campo de Lula Norte, na Bacia de Santos. O prejuízo com o adiamento da produção de petróleo em mais de seis meses por essa plataforma nunca foi observado com as plataformas produzidas no Brasil, lançando dúvidas se a opção pela construção de plataformas na Ásia é realmente a mais conveniente para o País.
15 contratos de FPSOs até 2023
A SBM Offshore prevê que 15 dos 35 potenciais novos contratos de FPSOs nos próximos três anos no mundo serão firmados no Brasil. Em segundo lugar está o offshore africano, com seis possíveis novos contratos de plataformas. O cenário foi apresentado a analistas de mercado na quinta-feira (13/2).
Expansão energética demandará R$ 2,3 trilhões
Setor de óleo e gás absorverá quase 80% dos investimentos previstos pelo governo até 2029
A impressão 3D pode revolucionar a aquisição de peças de reposição?
Portal online de compras eletrônicas para peças de reposição e equipamentos marítimos, a ShipParts está participando de um projeto para investigar como a fabricação aditiva, mais conhecida como impressão 3D, pode revolucionar a maneira pela qual as peças de reposição são adquiridas e entregues.
Portos do Paraná recebem novo rebocador com mais tecnologia
Os portos do Paraná receberam um reforço nas operações de apoio marítimo. Trata-se de um novo rebocador, maior e mais potente, que se junta aos outros 11 que já atuam nos terminais paranaenses. O Starnav Electra tem 32 metros de comprimento, 11,6 metros de largura (boca) e calado de 6,03. A tração estática da embarcação é de 81,5 toneladas.
Assinatura de contrato dos navios Tamandaré tem data marcada
A assinatura do contrato para construção dos quatro navios classe Tamandaré está prevista para o dia 4 de março. O departamento de imprensa da Marinha informou que a cerimônia será em local a ser definido em Brasília (DF). O consórcio Águas Azuis, liderado pela thyssenkrupp Marine Systems, com a Embraer Defesa & Segurança e a Atech, foi selecionado como fornecedor preferencial para a construção dos navios para a força naval. A partir da divulgação do resultado, em março do ano passado, o contrato final passou a ser negociado entre o consórcio e a Empresa Gerencial de Projetos navais (Emgepron). A previsão inicial era que o contrato fosse assinado até o final de 2019, o que não se confirmou.