Petrobras apresenta estratégias de descomissionamento para plataformas offshore
Em conjunto com a indústria e órgãos governamentais, empresa busca dar maior previsibilidade a essa atividade com criação de estrutura e metodologia.
Em conjunto com a indústria e órgãos governamentais, empresa busca dar maior previsibilidade a essa atividade com criação de estrutura e metodologia.
A Petrobras vai exercer o direito de preferência nas áreas de Peroba, Alto de Cabo Frio Central e Sapinhoá no 2o e 3o leilão de do pré-sal, que acontecem no dia 27 de outubro. A empresa terá que desembolsar R$ 810 milhões para ter a participação mínima de 30% em cada uma das áreas. As petroleiras privadas, brasileiras ou estrangeiras, vão poder disputar a operação de cinco áreas no pré-sal.
A Petrobras deve enviar à ANP em até 60 dias as informações sobre a licitação para construção e operação do FPSO do Piloto de Libra, que vai operar na área homônima no pré-sal da Bacia de Santos. A informação foi divulgada pela diretora de E&P da companhia, Solange Guedes, durante a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2017.
O leilão internacional feito pela Petrobras para vender sete sondas de perfuração pode render para a empresa US$ 64,14 milhões. As propostas foram abertas nesta quarta-feira (10/5) e agora serão submetidas à diretoria da petroleira.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu, em entrevista à Rádio Gaúcha, que os estaleiros nacionais sejam ocupados com o serviço de integração de módulos aos cascos das plataformas, que devem ser contratados no exterior. A ideia é, em vez de adquirir diretamente as embarcações de estaleiros nacionais, como no passado, firmar contratos de leasing, com prazos e porcentuais de conteúdo local definidos pela petroleira.
A Petrobras pagou quatro novas multas por descumprimento de conteúdo local de conteúdo, totalizando R$ 7,7 milhões, por não ter atingindo os índices em três contratos da Bacia Potiguar (POT-T-706, POT-T-744 e POT-T-745) e do RIOP-T-41, na Bacia do Rio do Peixe. Com as novas multas, Petrobras chegou a R$ 12 milhões pagos em multas de conteúdo local este ano.
Petrobras prevê que caso não seja liberada de cumprir as cláusulas de conteúdo local na implantação da primeira plataforma comercial de Libra, na Bacia de Santos, e o projeto ainda assim seja implantado, a multa contratual poderia atingir 630 milhões de dólares, segundo nota nesta quinta-feira.
A Petrobras estimou que, caso a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não libere o cumprimento da exigência de conteúdo local na primeira plataforma da área de Libra, no pré-sal na Bacia de Santos, o projeto pode ser multado em até US$ 630 milhões.
A Petrobras pretende recorrer ao Superior Tribunal de justiça (STJ) contra a decisão da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de janeiro (TJRJ), que confirmou decisão na primeira instância e manteve em vigor um contrato de afretamento de sonda entre a estatal e a Diamond Offshore.
O Ministério Público está atento às discussões da indústria brasileira com a Petrobras, e agora cobra da estatal mais transparência nas suas licitações, recomendando que os Demonstrativos de Formação de Preço, atualmente tratados como sigilosos pela companhia, sejam divulgados.