SÃO PAULO – A Petrobras informou que o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 segue vigente, mas será “oportunamente” revisado com a incorporação dos investimentos necessários ao desenvolvimento do campo de Libra. A estatal terá participação de 40% do consórcio que ganhou hoje o direito de explorar a área, a primeira do pré-sal a ser licitada.
Segundo a empresa, estimativas sobre o volume de óleo recuperável, custos, investimentos e cronograma de produção serão oportunamente e gradualmente divulgados, à medida que o programa de exploração evoluir.
“As ações e estratégia empreendidas na licitação foram bem-sucedidas e alinhadas aos fundamentos do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras, focando disciplina de capital, gestão integrada do portfólio e priori dade para os projetos de exploração e produção no Brasil”, afirmou a estatal em fato relevante.
No documento, a companhia destacou a “integração das habilidades e experiência dos consorciados”. Na visão da Petrobras, Shell e Total, que ficaram com 20% cada no consórcio, tem experiência em águas profundas e implementação de megaprojetos na área de energia e contribuirão “de forma significativa para obtenção de resultados mais eficientes”.
Já as chinesas CNPC e CNOOC devem contribuir com “robustez financeira”, disse a Petrobras.