A norueguesa Statoil desistiu de participar da 12 ª rodada de licitações de blocos de petróleo e gás natural da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que pela primeira vez vai incluir áreas com potencial de gás não convencional, caracterizado pela maior dificuldade de ser retirado da natureza.
Serão ofertados em leilão, nos dias 28 e 29 de novembro, 240 blocos em terra, em sete bacias sedimentares, somando uma área total de 164 mil quilômetros quadrados.
Desse total, 110 blocos exploratórios são em áreas consideradas Novas Fronteiras, nas bacias do Acre, Parecis, São Francisco, Paraná e Parnaíba. Outros 130 blocos exploratórios estão localizados em bacias maduras do Recôncavo e de Sergipe-Alagoas.
Na reta final para habilitação, a agência negou o credenciamento para seis das 14 empresas que foram analisadas hoje pela CEL (Comissão Especial de Licitação).
Com isso, apenas sete empresas estão habilitadas para o leilão até o momento. Outras 11 empresas que demonstraram interesse ainda serão analisadas, informou a ANP.
Foram barradas a BG Brasil, Niko Resources, Tecpetrol, Gran Tierra e Nova Petróleo, por não entregarem todos os documentos exigidos, e a R2 Energy por não ter pago a taxa de participação. As empresas têm cinco dias para recorrer da decisão.
Foram habilitadas sete empresas, sendo a RWE a única habilitada como operadoras A, ou seja, que pode operar em águas profundas.
A Petra Energia e a Petrogal foram classificadas como operadoras B (águas rasas e terra), e a Cowan, operadora C (terra). A Tradener, Eneva (ex-MPX), Tucuman e Repsol Exploración foram inscritas como não operadoras.