Easa vê horizonte de, pelo menos, cinco anos para construção de balsas e empurradores. Com mais de 40 embarcações em carteira, o Easa (Estaleiros Amazônia) projeta um horizonte firme de trabalho de, pelo menos, cinco anos. O estaleiro está empenhado na construção de embarcações para navegação interior, como empurradores e balsas para transporte de soja e grãos nas hidrovias dos rios Tapajós e Madeira.“Nossa carteira nos próximos dois anos está focada para esse tipo de obras: balsas de convés, balsas graneleiras e empurradores até quatro mil HP”, conta o diretor superintendente do estaleiro, Thiago Lemgruber.
Ele diz que a viabilidade da hidrovia do Tocantins, no Pará, dará continuidade à demanda firme para construção desse tipo de embarcações por ainda mais tempo. Entretanto, a via depende do derrocamento da área da hidrovia conhecida como Pedral do Lourenço. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) publicou, em setembro, o edital de licitação para elaboração dos projetos básico e executivo das obras para implantação do canal de navegação da região.