A tecnologia marítima, em 2030, vai combinar o desenvolvimento de múltiplas disciplinas científicas que vai transformar o projeto e a operação de navios mercantes através da integração entre pessoas, softwares e equipamentos, segundo o estudo Global Marine Technology Trends 2030, produzido pela Lloyd’s Register, QinetiQ e a Universidade de Southampton, divulgado dia 7/9/2015.
O estudo examina o impacto transformador de 18 tecnologias no projeto de navios, na geração de energia naval e o uso do espaço nos oceanos, considerando que os oceanos do planeta são essenciais para assegurar o desenvolvimento futuro.
As 18 tecnologias são: robótica, sensores, análise de big data, propulsão e geração de energia, novos materiais, navio inteligente, sistemas autônomos, construção avançada, geração de energia sustentável, construção naval, captura de carbono e seu armazenamento, gerenciamento de energia, sistemas eletrônicos e cibernéticos de defesa, biotecnologia marinha, integração entre computadores e pessoas, mineração em alto mar, aumento da capacidade humana e comunicações.
Impactos na construção e operação de navios
O estudo identifica dois grupos de tecnologias que irão impulsionar mudanças:
Projeto e construção de navios – as mudanças levarão em avanço nas práticas de construção naval, no desenvolvimento de sistemas de propulsão, geração de energia e o desenvolvimento de navios inteligentes.
Tecnologias para operação segura de navios – Novos materiais, análise de big data, comunicações, sensores e robótica.
O estudo aponto cenários TechnoMax para navios graneleiros, petroleiros, porta-contêineres e gaseiros. Os cenários não se referem a navios-conceitos, são um indicativo para o potencial máximo de uso de tecnologia em quatro dos principais segmentos do mercado de transporte marítimo.