Petroleiras privadas poderão disputar operação de cinco áreas
A Petrobras vai exercer o direito de preferência nas áreas de Peroba, Alto de Cabo Frio Central e Sapinhoá no 2o e 3o leilão de do pré-sal, que acontecem no dia 27 de outubro. A empresa terá que desembolsar R$ 810 milhões para ter a participação mínima de 30% em cada uma das áreas. As petroleiras privadas, brasileiras ou estrangeiras, vão poder disputar a operação de cinco áreas no pré-sal.
O fluxograma representa os cenários possíveis para exercício do direito de preferência, de acordo com o Decreto nº 9.047, de 02/05/2017
“Novas prioridades foram estabelecidas no planejamento, de modo a prever os recursos financeiros para aquisição dessas áreas exploratórias, sem impactos nas métricas durante o período do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021. É importante destacar que a Petrobras poderá ampliar o percentual de 30% indicado para as áreas onde está exercendo seu direito de preferência, formando consórcios para participar das licitações”, disse a empresa em nota.
O 2o leilão do pré-sal vai licitar as áreas unitizáveis de Carcará, Gato do Mato (bloco BM-S-54), Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. No 3o leilão do pré-sal serão ofertadas as áreas de Pau Brasil, Peroba e Alto de Cabo Frio-Oeste, na Bacia de Santos, e a Área de Alto de Cabo Frio-Central, nas Bacias de Santos e Campos.
O 2o leilão do pré-sal terá bônus de assinatura de R$ 3,4 bilhões. A área de Norte de Carcará terá o maior bônus de assinatura do leilão, que será de R$ 3 bilhões. As áreas de Sul de Gato do Mato e Sudoeste de Tartaruga Verde terão bônus de R$ 100 milhões e a área de Entorno de Sapinhoá, R$ 200 milhões.
O 3o leilão do pré-sal terá bônus de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão para a área de Pau Brasil, R$ 2 bilhões para Peroba, R$ 350 milhões para Alto de Cabo Frio-Oeste e R$ 500 mihões para Alto de Cabo Frio-Central.
“É importante destacar que a Petrobras poderá ampliar o percentual de 30% indicado para as áreas onde está exercendo seu direito de preferência, formando consórcios para participar das licitações. Em relação às áreas em que a Petrobras não exerceu o seu direito de preferência, a companhia poderá participar em condições de igualdade com os demais licitantes, seja para atuação como operador ou como não-operador”, conclui a nota da empresa.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) analisa no próximo dia 8 a decisão da Petrobras e depois publica resolução no Diário Oficial da União definindo a participação da empresa nas concorrências.