Monthly Archives: setembro 2018

Ameaça à cabotagem

O SINAVAL enviou em 10 de setembro cartas ao Presidente Temer e ao TCU, registrando sua posição contrária à possibilidade de abertura do setor de cabotagem à exploração por empresas da Europa, como decorrência das negociações entre o Mercosul e a União Europeia para estabelecimento de um acordo de livre comércio entre os dois blocos econômicos.
A preocupação maior do SINAVAL é a eventual adoção, pelo Governo brasileiro, de medidas comerciais prejudiciais à competitividade das empresas brasileiras frente às empresas de navegação europeias, agravando um cenário que há muitos anos já é desvantajoso para nossas empresas.
A cabotagem é um mercado importante para a Indústria Naval brasileira, que hoje luta por seu reerguimento numa conjuntura nacional muito desfavorável. Por isso, o SINAVAL está apoiando a posição das entidades desse segmento da Navegação Nacional.
Carta ao Presidente Temer
Carta ao Ministro José Múcio Monteiro – TCU

Governo e Executivos se reúnem dia 13 para discutir novas regras de Conteúdo Local em Petróleo e Gás

Fórum Nacional abordará como o setor se planeja para atender à nova demanda e garantir a competitividade da indústria nacional. As novas regras de Conteúdo Local para Petróleo e Gás e oportunidades de negócios serão os temas principais do Fórum Nacional de Petróleo e Gás, que será realizado dia 13 de setembro, no Hotel Othon Copacabana, no Rio de Janeiro. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) esclarecerá aos executivos do setor quais são as mudanças previstas nas Resoluções ANP 19/2013 e 27/2016 e os novos mecanismos de obtenção da certificação.
O foco do evento de negócios, realizado pela Conceito Seminários, será o de abordar as oportunidades de mercado em torno do Conteúdo Local, potencialidades e gargalos da indústria fornecedora de bens e serviços. O BNDES falará à cadeia de fornecedores sobre a nova flexibilização de Acesso ao Crédito do Programa BNDES P&G.
Programação e Serviço: clicar no banner de Conteúdo Local à direita desta página.

10/09/2018|Seção: SINAVAL Informa|Tags:|

Petrobras prevê investir US$ 35 bi em 13 novas plataformas no pré-sal

A Petrobras prevê a entrada em operação de 13 plataformas petrolíferas na camada do pré-sal até 2022, com investimentos estimados de US$ 35 bilhões. De acordo com a companhia, dez anos após o início da operação no pré-sal, a produção na área alcança 1,5 milhão de barris diários de petróleo, com 21 plataformas em operação.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana||

Aliança Tramontano é batizado em Itajaí (SC)

O Aliança Tramontano é um rebocador de última geração e conta com 32 metros de comprimento e capacidade de tração estática de 70 toneladas bollard pull. Assim como os dois últimos – Aliança Levante e Aliança Mistral -, o novo rebocador possui um nível superior de automação (classe ‘Automatic Bridge Centralized Control Unmanned’), permitindo que os controles do sistema de propulsão sejam inteiramente comandados e monitorados pelo passadiço. A expectativa é o que a última embarcação da série – Aliança Bora – seja batizada até o final do ano.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:, |

Embarcações de R$ 17,6 bilhões enferrujam em estaleiros

A euforia do setor naval na última década, a reboque da indústria do petróleo, deu lugar a um cenário melancólico em alguns dos principais estaleiros do país. Eles se tornaram cemitérios de plataformas, sondas e navios petroleiros, essenciais para ampliar a exploração e a produção de petróleo e gás, sobretudo no pré-sal. A crise financeira da Petrobras e os casos de corrupção envolvendo construtoras e fornecedoras do setor nos últimos anos levaram à suspensão de contratos bilionários. Embarcações que receberam investimentos de pelo menos US$ 4,3 bilhões (R$ 17,6 bilhões) enferrujam inacabadas no cais. Em alguns casos, a construção foi interrompida com 90% das obras concluídos.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:|

Estaleiro Mauá soma dívidas de R$ 1,5 bi e tenta novo investidor

Fundado em 1845 e responsável por fabricar as primeiras plataformas de petróleo do país, na década de 1960, o Estaleiro Mauá, em Niterói, tenta um novo capítulo em sua história em meio a dificuldades financeiras. A atual crise na empresa ganhou força há três anos, quando a Transpetro cancelou o contrato de construção de três navios petroleiros. Com isso, o estaleiro acumulou dívidas de R$ 1,5 bilhão e enfrenta um processo de recuperação judicial, cujo plano prevê a possibilidade de atrair um sócio estrangeiro para concluir as unidades.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:, |

Setor naval fechará quase 80 mil vagas até 2020

Nos últimos quatro anos, pelo menos 60 mil empregos, boa parte de mão de obra qualificada, foram eliminados das estatísticas da indústria naval brasileira. Foi a consequência do novo declínio do setor, que havia sido revitalizado no início dos anos 2000 com a política de priorizar equipamentos nacionais na exploração e produção de petróleo. De acordo com o Sinaval, que reúne as empresas do setor, os estaleiros brasileiros empregam atualmente 25 mil trabalhadores no país. Eram 84 mil em 2014. A expectativa da entidade é que esse número seja reduzido ainda mais, para cerca de seis mil pessoas em 2020.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:, , |

Estaleiro Atlântico Sul vai investigar navios do Pré-Sal

Empreendimento sugere que navios estrangeiros estariam sendo usados no transporte do petróleo do pré-sal, o que infringe as regras da cabotagem e debilita ainda mais a indústria naval brasileira Com 10 anos de produção, o Pré-Sal já gera 1,5 bilhão de barris de petróleo por dia. O número é celebrado pela Petrobras porque já supera a produção do Reino Unido e ainda deve crescer. Porém não anima a indústria naval brasileira. O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), situado no Litoral Sul de Pernambuco, explica que, apesar de os estaleiros nacionais estarem precisando de encomendas para se manter em atividade, há indícios de que a maior parte desse óleo não tem sido transportado por navios fabricados no Brasil, mas por embarcações importadas da China.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:, |

Indústria naval luta para se manter viva no Brasil

Às vésperas das eleições, a diretoria do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) peregrina pelo Brasil com uma cartilha de 20 páginas para entregar a presidenciáveis e candidatos a governador, na tentativa de explicar a importância de adotar políticas para evitar o naufrágio do setor no País. A expectativa é que a redefinição do cenário político possa significar a chance de a atividade emergir. Depois do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, ontem foi a vez do Sinaval entregar o documento às equipes de Paulo Câmara e Armando Neto.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:, |

Sinaval pede apoio para recuperar a indústria naval

A falta de encomendas fechou 60 mil empregos e 30 estaleiros da indústria naval brasileira só nos últimos quatro anos. E, se persistir, pode acabar com os 25 mil postos de trabalho que ainda existem nos 12 estaleiros que seguem funcionando no País. Por isso, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval Offshore (Sinaval) elaborou uma agenda, com pleitos que podem contribuir com a recuperação do setor, para as eleições deste ano. O material está sendo entregue aos candidatos à Presidência e também aos candidatos ao Governodos estados que detêm estaleiros. Em Pernambuco, foi apresentada nessa terça-feira (4) pelo vice-presidente-executivo do sindicato, Sérgio Bacci.

05/09/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags:|