Quanto a valores, o Sindicato lembra que nenhuma indústria brasileira consegue ser competitiva com os preços praticados na Ásia, sobretudo na China, e isso ocorre por diversos fatores: o “custo Brasil”; a participação de governos asiáticos em favor de suas empresas nas concorrências internacionais; a carga de impostos diretos e indiretos que prejudica a indústria brasileira.
No caso da indústria naval, os governos asiáticos oferecem subsídios aos estaleiros. Nesta terça-feira, a Associação dos Construtores Navais do Japão reclamou do forte apoio que chineses e coreanos recebem. Em maio, o Parlamento japonês aprovou lei que aumenta o apoio à construção naval do país.
O Sinaval afirma que uma demanda perene contribuiria para a redução progressiva dos custos brasileiros. A indústria local teve seu progresso interrompido após 2014, depois de um período de cerca de 15 anos, muito mais curto do que o tempo que a indústria naval da Ásia teve para se desenvolver.