Petrobras firmou acordos com representantes da indústria voltados para realização de estudos sobre reaproveitamento de unidades de produção que estão em fase de desmobilização. Plano de negócios da companhia prevê desmobilização de 10 plataformas até 2029
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse, na última segunda-feira (17), que a empresa pretende reaproveitar estruturas de algumas de suas plataformas que estão chegando ao final da vida útil, gerando oportunidade de serviços em estaleiros nacionais. A operadora firmou dois protocolos de intenções com representantes da indústria voltados para a realização de estudos sobre o reaproveitamento de plataformas de produção de petróleo e gás que estão em fase de desmobilização.
A Petrobras destacou que a iniciativa está alinhada ao seu atual plano de negócios (2025-2029), que prevê a desmobilização de 10 plataformas até 2029 e inclui estudos para avaliar possibilidades de reaproveitamento destes ativos. De acordo com a companhia, essa estratégia pode gerar benefícios como a redução de custos logísticos, o fortalecimento da base de fornecedores e a promoção de melhores práticas de sustentabilidade.
“Não queremos jogar navios fora, queremos reaproveitar e que eles sejam úteis, que eles sejam reaproveitados e que esse reaproveitamento aconteça nos estaleiros nacionais”, afirmou Magda, durante evento de lançamento do edital para construção de navios gaseiros e da assinatura dos dois protocolos, que visam fomentar a troca de informações e o desenvolvimento de estudos colaborativos, promovendo sinergias e identificando oportunidades para a viabilidade do reaproveitamento de plataformas.
No primeiro acordo, além da Petrobras, são signatários o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e a Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar). No segundo acordo, é signatário o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).