A holandesa SBM Offshore conseguiu dar novos passos na construção de FPSOs que serão afretados pela empresa à Petrobras. Em seu relatório operacional do terceiro trimestre, divulgado nesta semana ao mercado, a companhia apresentou os seus novos avanços na construção dos FPSOs Alexandre de Gusmão e Almirante Tamandaré, que serão instalados nos campos de Mero e Búzios, respectivamente.
Nas obras do FPSO Alexandre de Gusmão, a SBM declarou que a fabricação de topsides continuou avançando durante o trimestre, o que permitiu o início da campanha de içamento de módulos no estaleiro na China. Uma parte desses módulos foi construída no Brasil, no estaleiro EBR. A outra parte dos módulos foi construída na China. O primeiro óleo da embarcação está previsto para 2025. O FPSO terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 12 milhões de m³ de gás por dia.
Enquanto isso, nas obras do FPSO Almirante Tamandaré, a campanha de içamento dos módulos topsides está avançando juntamente com a integração e comissionamento. A entrega do FPSO continua dentro do prazo para 2024 e a Petrobras espera o primeiro petróleo do campo no início de 2025. O FPSO Almirante Tamandaré será a sexta unidade de produção definitiva de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade terá capacidade de processamento diário de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás natural.
Em setembro, conforme noticiamos, a SBM trouxe ao Brasil o FPSO Sepetiba, que também será instalado no campo de Mero. O navio-plataforma terá capacidade de produzir, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás. As equipes do projeto estão concluindo as atividades de comissionamento offshore enquanto as campanhas de conexão e instalação avançam. O projeto visa o primeiro petróleo em dezembro de 2023.
Olhando para alguns outros projetos importantes da SBM, a empresa disse que está progredindo conforme planejado na fabricação de módulos topsides do FPSO One Guyana. O primeiro petróleo está previsto para 2025. O FPSO será usado para o quarto desenvolvimento dentro do bloco Stabroek, chamado projeto de desenvolvimento Yellowtail, que compreende seis centros de perfuração e até 26 poços de produção e 25 de injeção. Com início de operação previsto para 2025, o FPSO One Guyana terá capacidade máxima de produção de 250 mil barris por dia (bpd) de óleo e poderá armazenar 2 milhões de barris de petróleo bruto.